Entenda como o formol age nos cabelos
Amigos, certamente vocês já ouviram alguma história
trágica -infelizmente- sobre uma pessoa que alisou o cabelo e teve uma alergia
ao produto, casos em nível de queimadura no couro cabeludo, entre outras. São
vários casos em que o vilão disso tudo é o FORMOL.
Esse assunto que trouxe pra vocês não é novo.
Muitas matérias já foram feitas sobre o risco de se fazer uma escova permanete
ou progressiva. O formol, pra quem não sabe, foi proibido pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. Segundo o órgão, o componente só é permitido com
concentração máxima de 0,2%.
Encontrei na internet uma explicação bem detalhada
pra você entender do que é composto o fio de cabelo e como essa química age no
cabelo.
O cabelo é
dividido em três partes: a cutícula, mais externa, é irregular, com pedaços que
se sobrepõem; o córtex, feito de queratina, responde pelo formato das madeixas;
a medula, a porção central, não tem uma função conhecida.
A estrutura
do cabelo é definida pela genética:
Mongoloide: É o cabelo
100% liso.
Caucasoide: Fica num
caminho intermediário, apresentando algumas ondulações.
Negroide: Típico de
afrodescendentes, são os fios mais crespos, totalmente enrolados.
O uso de temperaturas altas, por meio de aparelhos
como as pranchas e as chapinhas, destrói as pontes de hidrogênio, estruturas
que ficam no córtex e definem o caimento do fio. Esse procedimento queima as
camadas externas.
Formol: Sua fórmula é simples: hidrogênio, carbono e oxigênio. Ele é empregado
nas mais diferentes situações. Uma das aplicações mais conhecidas é a
conservação de corpos para fins científicos, como os utilizados nas aulas de
anatomia. Inclusive, seu poder alisante surgiu nesse contexto. Técnicos de
laboratório observaram que os cadáveres ficavam com os pelos lisinhos quando
eram embebidos em formol. Só que o formol traz danos irreversíveis à saúde,
inclusive a dos fios.
A ação do
formol: Substâncias como a amônia, presente nos produtos
de beleza, abrem as cutículas, deixando o caminho livre para o formol chegar ao
córtex.
Nessa camada
do meio, o formol ataca as pontes de dissulfeto, que dão forma ao cabelo. Esse
quebra-quebra é que faz o alisamento.
Os riscos
para a saúde: O uso das chapinhas no alisamento transforma o
formol em vapor. Os globos oculares são as primeiras estruturas atingidas pelo
gás. A parte branca fica irritada e vermelha – os vasos sanguíneos da região se
dilatam. Na tentativa de conter a ardência, começa uma produção maior de
lágrimas. Em casos extremos, o olho pode sofrer uma conjuntivite química.
As vias
respiratórias são o principal ponto de acesso do formol ao resto do organismo.
Sua ação já começa na mucosa do nariz: o produto químico atinge certas
glândulas responsáveis pela produção de muco. O resultado disso é a secreção de
um catarro líquido. As paredes nasais também ficam inflamadas.
O formol
atinge a traqueia e a faringe. Ambas sofrem algumas lesões pela interação do
vapor com as mucosas locais. Ainda é comum o aparecimento de uma tosse bem
forte. Ela é uma tentativa desesperada de empurrar o gás para fora das vias
aéreas.
Ao entrar em
contato com a epiderme, seja no couro cabeludo, seja em outras partes do corpo,
acontece um processo parecido com a mumificação: a água presente nas células é
expulsa e abre alas para o formol. A célula morre, mas conserva as mesmas
características de quando estava viva. O resultado disso é o surgimento de
alergias, coceiras e até queimaduras.
Então
mulheres que aderem à progressiva, vamos ficar atentas! Existe essa liberação
com máximo de 0,2% de formol! Escolha profissionais que trabalhem de forma
correta. O cabelo cacheado/ondulado também é lindo!! Procure alternativas pra
deixá-los cada vez mais saudáveis!
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de janeiro de 2014 by Redação Blog Patricia Caetano.
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